TRE-BA, eleitores de Jaguaripe, Nazaré, Aratuípe, e Salinas das Margaridas, deverão fazer recadastramento biométrico

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sexta-feira, 26 de abril de 2019

 
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia convoca, a partir do próximo dia 13 de maio, os eleitores de Nazaré, Aratuípe, Jaguaripe e Salinas das Margaridas, no RecÓncavo baiano, para a realização do recadastramento biométrico.

O procedimento é obrigatório e o cidadão que não atender ao chamado terÔ seu título cancelado. Para ser atendido, o eleitor poderÔ, a partir da segunda-feira (6 de maio), utilizar o serviço de agendamento, a ser disponibilizado por meio do site do TRE-BA.
A quitação é exigida para obter passaporte ou carteira de identidade; adquirir empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econÓmicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe.
O eleitor com título cancelado também não pode inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado; e não pode renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, etc.
Editado por Tribuna do RecƓncavo | Fonte: ASCOM/ TRE


PALMA: Deputados e candidatos à reeleição, Antonio Brito e Jurandy Oliveira,visitam a Vila do Palma,

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domingo, 16 de setembro de 2018

Os Deputados e candidatos Ć  reeleição, Antonio Brito e Jurandy Oliveira, estiveram na Vila do Palma, neste domingo (16), e foi recebido pela população da regiĆ£o do Palma, os candidatos tem o apoio do prefeito de Jaguaripe Hunaldo e dos Vice-Prefeitos Nai e Arandas. Confira as fotos em breve no site. 































Palma

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

O Palma compreende a regiĆ£o rural de Jaguaripe. Ɖ composto por muitas Ć”reas agrĆ­colas, em geral, fazendas para cultivo e criação de gado. Antigamente,  no perĆ­odo colonial, a regiĆ£o se chamava Cunhangi. LĆ” acontecem ótimos eventos, como por exemplo, as grandes Cavalgadas da IndependĆŖncia e a Cavalgada Cavaleiros da Amizade Palma Jaguaripe.
Povo simples e hospitaleiro, recebe de braƧos abertos aqueles que desejam curtir momentos em contato com a natureza e a vida simples da roƧa.
A região do Palma, assim como todo o município de Jaguaripe é rica em Dendê, para extração do óleo que é muito utilizado na cozinha regional.
Em 2014 passou a fazer parte do calendÔrio de festas do Palma, a Festa da Agricultura. Evento importante para valorizar a agricultura familiar e o desenvolvimento do agronegócio na região.
Outro grande evento no Pama é o São João. Festa típica nordestina que atrai turistas de todo País. O São João do Palma sempre conta com ótima estrutura, apoiado pela Prefeitura local e por outros órgãos. Muito shows com vÔrias bandas conhecidas, bem como locais, quadrilhas juninas e muito arrasta pé!

Jaguaripe-Sede

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A sede do municĆ­pio de Jaguaripe Ć© linda tanto pela beleza de sua paisagem quanto pelo valor histórico, com seus casarios e construƧƵes do sĆ­culo XVII, a exemplo da igreja de Nossa Senhora da Ajuda. A fachada da matriz foi finalizada somente em 1900, quando a igreja foi reformada. A construção do tipo rococó e torre revestida de azulejos conduzem o observador numa viagem ao tempo em que os jesuĆ­tas habitavam a regiĆ£o. A casa do ouvidor, hoje o Fórum da cidade, diz a tradição oral, era a residĆŖncia dos padres que catequizaram os nativos brasileiros.
ƀs margens do rio Jaguaripe, o edifĆ­cio do PaƧo Municipal, um monumento Ć  vila onde tudo comeƧou. Este antigo nĆŗcleo era ligado por tĆŗneis subterrĆ¢neos, onde a população se escondia dos ataques indĆ­genas. A Casa de CĆ¢mara e Cadeia passou para a história pela morbidez da “PrisĆ£o do Sal”. Situada no nĆ­vel do rio, era freqüentemente inundada pela marĆ© cheia e os presos tinham de boiar para sobreviver; muitos nĆ£o conseguiam. A Casa do Ouvidor, do sĆ©culo XVII, a Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, do inĆ­cio do sĆ©culo XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do RosĆ”rio, do final do sĆ©culo XVIII, estĆ£o entre os monumentos mais expressivos da Ć”rea urbana, que tambĆ©m se caracterizou pela localização do poder: a sede do poder religioso estĆ” no alto e do civil, embaixo, junto ao porto. Ela guarda a memória das prisƵes e torturas realizadas no seu sub-solo. Hoje, a Prefeitura se ocupa do lugar, com as portas abertas a quem queira comprovar a existĆŖncia da estrutura subterrĆ¢nea. Estas construƧƵes tĆŖm sua importĆ¢ncia reconhecida, com tombamento pelo PatrimĆ“nio Histórico Nacional.

Igreja Nossa Senhora do RosƔrio

Datada do final do sĆ©culo XVIII, a Igreja tem uma arquitetura com planta em “T”, constituĆ­da por nave, capela mor e duas sacristias. Logo Ć  entrada, uma portada em arco pleno, com frontĆ£o rococó em argamassa e ladeado por duas portas, tambĆ©m em arcos plenos, dĆ£o o tom da grandiosidade da construção. O frontispĆ­cio Ć© todo emoldurado por cunhais e cornija, sobre a qual assenta um frontĆ£o em volutas, ladeado por dois pinĆ”culos. As fachadas laterais sĆ£o preenchidas por portas tribunas entaipadas. Os sinos, pendendo de dois pequenos vĆ£os na sacristia direita, sĆ£o uma curiosidade Ć  parte nesta bela Igreja desprovida de torre; o que nĆ£o diminui a sua beleza arquitetĆ“nica

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda

A igreja foi construída pelos jesuítas em um terreno doado no final do século XVI. No início do século seguinte, foi reconstruída por moradores locais. A Matriz da Ajuda apresenta planta típica das igrejas desse período, não possuindo, contudo, a sacristia transversal, que estÔ justaposta à capela-mor, sobreposta pelo consistório. Sua fachada foi construída no início do ano 1900, quando acabaram as obras de reconstrução da igreja, em estilo rococó.

PaƧo Municipal e Cadeia do Sal

Umas das mais antigas Casas de Câmara e Cadeia do Estado da Bahia, construída segundo planta retangular sem pÔtio interno nem torre sineira. Na verdade, sua volumetria e planta não diferem muito da arquitetura residencial do século XVII. Apresenta, porém, em forma embrionÔria, e por influência da Casa de Câmara de Salvador, um elemento que viria a se difundir, no século XVIII, em edificios semelhantes do RecÓncavo: Este prédio certamente serviu de modelo às sedes municipais de São Francisco do Conde, Porto Seguro e de alguns municípios do Sertão, como: Rio de Contas, Caetité e Condeúba, estas últimas do século passado. HÔ indícios construtivos de que o edifício sofreu algumas grandes reformas, no século XVIII, o que se evidencia nas vergas abauladas dos dois últimos pavimentos. O tratamento mais requintado dos vâos do pavimento térreo em oposição ao sobrado, ou pavimento nobre, sugere que aquele andar é posterior. O prof. Anísio Melhor sustentava que o edificio era, primitivamente, mas largo, tendo sido demolida uma parte, por razões ignoradas.
1697 instalou a vila de Jaguaripe e inaugurou o edifĆ­cio do PaƧo Municipal. Dizem historiadores que a matriarca D. Úrsula Maria da Virgens (Bittencourt depois Souza) teve grande influĆŖncia na fundação desta vila. Ela se casara com o abastado francĆŖs D. FĆ©lix Bittencourt – Conselheiro da Casa Real e da Ordem de N. S. Jesus Cristo, que adquiriu terras ribeirinhas ao rio Jaguaripe. Ele foi assassinado na estrada próxima Ć  sua fazenda e ao povoado de InajĆ”. Como forma de punir os delinquentes que assassinaram seu marido, D. Úrsula fez chegar ao conhecimento do rei de Portugal que, reconhecendo o abandono em que se achavam as povoaƧƵes do RecĆ“ncavo, mandou que se criasse a Vila de Jaguaripe. D. Úrsula manteve a sua influĆŖncia atĆ© na justiƧa jaguaripense. Ela ajudou tenazmente a construção da cadeia pĆŗblica da vila, em 1697, a famosa Cadeia do Sal, edificação para maior seguranƧa possĆ­vel da Ć©poca. Paredes bem reforƧadas e um calabouƧo “sui generis”, onde o prisioneiro especial era colocado num fosso estreito, que só encaixava o seu corpo, de pĆ©, com os braƧos e pernas imobilizados, cabeƧa coberta por cima, recebendo por intermĆ©dio de um tĆŗnel que ligava o fundo do alƧapĆ£o Ć  Ć”gua do mar. Durante as marĆ©s altas, o alƧapĆ£o era inundado e a Ć”gua levava sal, sujeiras, crustĆ”ceos e outros bichos que feriam o prisioneiro e o matavam aos poucos. Ɓs vezes, tambĆ©m, ele era morto por afogamento, ou maus tratos.
A fama desta prisĆ£o foi tĆ£o disseminada, que os delinquentes se apavoravam quando ouviam falar no que se constituiu um provĆ©rbio famosĆ­ssimo “ JustiƧa de Jaguaripe que te persiga”.
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Casa do Ouvidor

A chamada Cada do Ouvidor estĆ” localizada no sopĆ© da ladeira D’Ajuda, que conduz Ć  Matriz, num dos cantos da PraƧa da Bandeira. Trata-se de um sobrado de esquina, sem recuo e com pequeno quintal no fundo. Do pavimento superior do monumento de avista grande parte do casario da cidade, banhada pelas Ć”guas do Rio Jaguaripe. NĆ£o existem edifĆ­cios contĆ­guos ao monumento. A construção mais próxima estĆ” poucos metros abaixo e Ć© uma casa tĆ©rrea, de construção relativamente recente. O edifĆ­cio integra o Centro Histórico da cidade.
Ɖ um sobrado de relevante interesse arquitetĆ“nico desenvolvido em dois pavimentos mais sotĆ£o situado no desvĆ£o do telhado. Planta aproximadamente quadrada, recoberta por telhado de Ć”guas com terminação beira-serveira. ApĆŖndice posterior de serviƧo. Fachada flanqueadas por robustos cunhais em argamassa. A forntaria Ć© vazada, ao nĆ­vel do tĆ©rreo, por quatro portas e duas janelas e ao nĆ­vel do 1° andar, por quatro janelas. A fachada lateral direita, voltada para o rio, possui uma porta ladeada por duas janelas, no tĆ©rreo, e cinco janelas no 1° andar. Todos os vĆ£os possuem vergas retas e cercaduras em argamassa. As janelas do pavimento nobre sĆ£o do tipo francĆŖs. Uma ampla escada com patamar conduz o visitante diretamente ao sobrado. Interior sóbrio, assoalhado, com exceção do tĆ©rreo e cozinha que sĆ£o atijolados. Apenas o vestĆ­bulo e dois quartos conservam forros planos, mas hĆ” vestĆ­gios de que um salĆ£o e dois quartos possuĆ­ram forro em gamela. Merece destaque a carpintaria almofadada das folhas internas das janelas e portas do pavimento nobre, bem como dos armĆ”rios embutidos que apresentam pinturas decorativas no interior. Na cozinha ainda se conserva o forno de lenha em meia laranja. Nada resta do mobiliĆ”rio primitivo.
Uma das mais representativas casas nobres baianas do sĆ©culo XVII, embora sua fachada principal tenha sido alterada e seu interior perdido dos forros agamelados. Sua planta Ć© do tipo comum no perĆ­odo colonial: salƵes sobre a rua e uma grande varanda para onde se abre o jantar, sobre a rua e uma grande varanda par onde se abre o jantar, sobre o quintal. O espaƧo intermediĆ”rio Ć© ocupado por quartos e alcovas. Ainda nĆ£o apresenta o corredor central frequente em casas do sĆ©culo XVIII XIX. A cozinha jĆ” se encontra no nĆ­vel do sobrado, mas construĆ­da sobre um terrapleno, como na casa grande do Engenho da Penha, em Vera Cruz. A fachada principal aparentemente foi acrescida de uma porta e duas janelas ao nĆ­vel do tĆ©rreo. Seus vĆ£os teriam sidos dispostos, primitivamente, em xadrez como na casa-grande do Eng. Cinco Rios e na casa n° 18 da Rua Espirito Santo, em S. Francisco do Conde, ambas desaparecidas. A mesma disposição pode ser observada na casa Ć  Rua do AreiĆ£o 22, em Livramento de N. Senhora. Janelas do tipo francĆŖs forma utilizadas tambĆ©m na Quinta do Tanque, em Salvador, construção tambĆ©m jesuĆ­tica originĆ”ria do sĆ©culo XVII.

Igreja Nossa Senhora do RosƔrio

A igreja Nossa Senhora do RosĆ”rio estĆ” situada no centro da PraƧa Mestre Pio, sobre uma pequena colina existente na Ć”rea urbana. Sua fachada principal estĆ” voltada para o Rio Jaguaripe, e das suas janelas de coro se domina parte do casario da cidade e estu´rio do rio. Contorna a praƧa um conjunto de casas tĆ©rreas muito modestas. A mĆ£o esquerda do monumento, e ligeiramente avanƧado, existe um coreto em forma de galeria,  (barco) onde se realizam festas religiosas. Uma ladeira situada no eixo do edifĆ­cio serve de acesso ao mesmo. A igreja integra o Centro Histórico da Cidade.
A arquitetura menor de valor principalmente ambiental. Possui planta em “T”, constituĆ­da por nave, capela-mor e duas sacristias. Nas fachadas laterais vĆŖm-se portas e tribunas entaipadas, que se abririam para corredores laterais e galerias, e nĆ£o chegaram a ser executadas. O edifĆ­cio Ć© recoberto por dois telhados de duas Ć”guas. Seu frontispĆ­cio, muito esbelto, Ć© emoldurado por cunhais e corninja sobre a qual assenta fontĆ£o em volutas, ladeado por dois pinĆ”culos. Serve de entrada ao edifĆ­cio uma portada em arco pleno, com frontĆ£o rococó em argamassa, ladeada de duas portas, tambĆ©m em arcos plenos. Estes vĆ£os sĆ£o superpostos por trĆŖs janelas de coro com vergas abauladas e caixilharia em guilhotina. O edifĆ­cio nĆ£o chegou a possuir torre e seus sinos pendem de dois pequenos vĆ£os na sacristia direita. Seu interior foi despojado de altares, coro e outros elemento, mas conserva forro de madeira em forma de gamela na nave e de abóbada de berƧo na capela-mor. Dentre as imagens, merecem referĆŖncias as de N. Sra. Do RosĆ”rio, SĆ£o Benedito, Cristo Crucificado e de Nossa Sra. dos Navegantes. Do mobiliĆ”rio primitivo resta, apenas, um confessionĆ”rio em madeira.
Esta igreja da irmandade, provavelmente do final do sĆ©culo XVIII, apresenta uma planta em “T”, que Ć© a primeira etapa de um plano mais ambicioso: um templo com corredores laterais, superpostos por galerias de tribunas. Os vĆ£os entaipados das fachadas laterais nĆ£o deixam qualquer dĆŗvida a respeito. TambĆ©m as sacristias, com seus pĆ©s direitos exagerados, deveriam ser superpostas por consistórios. A fachada do edifĆ­cio inacabado Ć© tipicamente rococó.
No século XVIII, não se conhece com precisão a data de construção deste edifício, cujas caractere=ísticas tipológicas são do final desse século. Sabe-se que foi sede da Irmandade de Nossa Sra. do RosÔrio, jÔ extinta. Seus livros teriam sido enviados para o Bispado de Amargosa, mas não foi possivel consultÔ-los.
As notícias de Intervenções no edifício são do ano de 1969, nesse ano, por iniciativa da população local, foram executadas as seguintes obras: reparos nos telhados e forros, eliminação do coro arruinado, entaipamento de oito janelas altas da nave, retirada de púlpitos e altares, reparos gerais e pintura da igreja.
 Fonte: Eli Carla Santos
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