Exclusivo: Toro é a aposta para o nome da picape 226 da Fiat
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junho 23, 2015
Toro. Esta é a nossa aposta para o nome da picape média da Fiat, até então chamada pelo codinome 226. Mas, claro, a marca ainda não confirma o nome do modelo. Se a previsão de lançamento era para outubro, atrasos podem adiar a novidade para 2016. Com o nome Toro a marca mantém a tradição de batizar seus modelos com nomes curtos, marcantes e fortes. Aliás, nesse caso o nome casa bem com a picape, afinal, Toro em italiano significa Touro.
A Toro deverá usar as mesmas nomenclaturas de acabamento do Fiat Freemont. Emotion e Precision já estão confirmadas, mas, a picape terá outras opções. A versão de entrada terá preço na casa dos R$ 70 mil e será equipada com o motor 1.8 E.torQ EVO, câmbio manual e tração 4×2. Já a versão topo de linha terá preço por volta de R$ 125 mil e contará com o propulsor 2.0 turbodiesel, câmbio automático de nove velocidades e tração 4×4.
Diferentemente do Jeep Renegade, as opções diesel da Toro poderão contar com o câmbio manual e tração 4×2, além do automático de nove velocidades e tração 4×4. O modelo compartilhará todo o conjunto mecânico o SUV. A Toro terá capacidade carga para uma tonelada e a suspensão traseira será independente tipo “B-Link”.
A fábrica de Goiana em Pernambuco já produz as unidades VP´s que servem para avaliar o processo produtivo. Esses protótipos já são montados com todas as peças definitivas como para-choques, faróis, bancos, rodas, interior e por aí vai. Por enquanto, os protótipos VP´s rodam somente em Pernambuco, em Minas circulam somente os primeiros protótipos flagrados por nossa reportagem no dia 17. As unidades que rodam em Minas já contam com as carrocerias definitivas, porém, usam várias peças de outros modelos.
Os treinamentos dos funcionários da rede já começaram para os profissionais de assistência técnica e em julho começam os cursos com os colaboradores de vendas.
A picape construída em monobloco terá capacidade de carga para uma tonelada. A construção se assemelha à da Honda Ridgeline e da picape Renault Duster Oroch. A Toro terá porte das antigas Chevrolet S10 e Ford Ranger. Em números aproximados, a distância do entre-eixos será de 2,80m, a largura de 1,94m, altura de 1,6m e comprimento na casa dos 5m.
Visual
Como o Autos Segredos vem afirmando desde o primeiro flagra do modelo em fevereiro do ano passado aToro terá visual bem diferente de qualquer Fiat comercializado no mundo como mostramos em projeção publicada em novembro. As linhas dianteiras são ousadas e lembram as do Jeep Cherokee. A picape terá linha cintura alta e vincos bem definidos. Um deles segue por toda a lateral, começando na lanterna traseira, passando pelas maçanetas. Só que a área envidraçada será bem maior no carro definitivo e porta traseira, tão vertical como nas picapes maiores. Completando o visual, uma peça plástica na cor preta contornará as caixas de roda e e se estenderá por toda a lateral unindo os dois para-choques.
Alguns detalhes do conceito FCC4 mostrado nos salões de São Paulo e Buenos Aires revelaram alguns detalhes da identidade visual da Toro. Na dianteira os faróis principais serão bem finos da versão de produção da picape serão praticamente idênticos aos do conceito. O conjunto concentra farol baixo e luzes de setas, nas extremidades. Do FCC4 a Toro também herdará a posição dos faróis e entradas de ar. Diferentemente do conceito, a grade do modelo final será maior e contará com filetes horizontais. Os faróis auxiliares também estão nas extremidades do para-choque, ficando alinhados verticalmente com a seta e o farol principal.
Na traseira, a Toro contará com o mesmo sistema de abertura da tampa da caçamba. A porta se abrirá em duas partes assimétricas para os lados. O logo com tipologia da linha comercial ficará no centro da tampa e servirá como maçaneta de abertura. As lanternas não são tão futuristas, mas seguem um pouco as do FCC4. Elas invadem um pouco a tampa da caçamba e as laterais. O para-choque abrigará a placa de identificação, além as luzes de ré e neblina.
Motores
A Toro poderá contar com o motor 1.8 E.torQ EVO que rende potência de 130cv com gasolina e torque de 18,4kgfm e 132cv quando abastecido com etanol com o torque pulando para 18,9 mkgf. Os câmbios para o E.torQ EVO serão o manual de cinco velocidades e o automático de seis, e a tração sempre será 4×2. Já as versões topo de linha ganham opção de tração 4×2 e 4×4 e serão equipadas com o motor 2.0 turbo diesel MultiJet II, que rende 170 cv e 35,7 kgfm de torque. O câmbio para a motorização diesel poderá ser o manual de cinco velocidades e o automático de nove marchas. O motor 2.4 já usado pelo Freemont está cotado para ser usado na picape, porém, a princípio ele é destinado para outros mercados.
Projeções | João Kleber Amaral/Especial para o Autos Segredos
Prostituta diz que cortou motorista em 20 partes para vingar tortura sexual
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Um ano após ter sido presa preventivamente por matar e esquartejar em 20 partes o corpo de um cliente, espalhando os pedaços dele em São Paulo com a ajuda de duas amigas, a prostituta Marlene Gomes, de 57 anos, rompeu o silêncio.
Em entrevista exclusiva ao G1, ela alegou que cometeu os crimes em março de 2014 para se defender das agressões, torturas sexuais e ameaças de morte que vinha sofrendo durante quatro anos de programas e relacionamento com o motorista Alvaro Pedroso, de 55 anos. Os dois também eram amantes (veja o vídeo acima).
O caso ganhou notoriedade ano passado depois que sacos e carrinhos com partes do corpo da vítima foram encontrados em ruas do entorno do Cemitério da Consolação, em Higienópolis, e na Praça da Sé, na região Central de São Paulo.
"Foi uma fatalidade que aconteceu, uma coisa que não foi premeditada. Nem em um minuto na vida eu pensei em matar, nem nada”, disse Marlene ao ser questionada sobre o que gostaria de dizer aos parentes do motorista.
No encontro que teve com a equipe de reportagem na Penitenciária Feminina de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, Marlene, que é conhecida por "Mole", contou que jamais planejou assassinar Alvaro. Mas que, segundo ela, entre a noite do dia 22 e a madrugada do dia 23 de março do ano passado, após se embriagarem, o motorista a agrediu mais uma vez após uma transa num prostíbulo na Rua dos Andradas, Centro da capital.
"Ele me deu uma porrada, eu caí, machuquei o braço bastante. Foi aonde eu empurrei ele com tudo", disse Marlene, que só aceitou falar desde que seu rosto não fosse mostrado na conversa. A prostituta afirmou que queria se defender de Alvaro, mas ele caiu, bateu o rosto no vaso sanitário do banheiro e perdeu a consciência. "Não foi nada premeditado".
Tortura e agressões
Em seguida, Marlene disse que no mesmo instante lembrou de todas as humilhações e torturas que, segundo ela, ele a fez passar desde 2010, sendo obrigada a fazer sexo sadomasoquista, com vibradores, parafilia e surras.
Em seguida, Marlene disse que no mesmo instante lembrou de todas as humilhações e torturas que, segundo ela, ele a fez passar desde 2010, sendo obrigada a fazer sexo sadomasoquista, com vibradores, parafilia e surras.
“(Além de) vibradores, ele levava faca, ele levava gelo, ele levava uva, ele levava bombom, ele deitava eu no chão, ele me pisava nos meus braços”, disse a prostituta. “Ah, eu acho que ele era doente, ele era um maníaco, porque ele fazia um sexo que não existia na vida. Ele pegava gelo dentro do hotel pra botar dentro do meu sexo.”Ela falou que ganhava R$ 70 pelos programas, mas que se recusasse a fazê-los ou denunciasse as agressões à polícia, o motorista tinha dito que mataria ela, a sua filha e o genro. “Ele falou que ele era meu marido, que a gente nunca ia se separar, que ele tinha conseguido encontrar a mulher da vida dele, já que a esposa dele não fazia sexo com ele, que ela não servia para nada”, disse Marlene.
“Ele tinha um revólver. Ele tinha comprado um revólver. Ele falou que se um dia eu deixasse dele, era para me matar”, afirmou a prostituta. "Porque eu acho que aquela hora que você viu que tinha chance de se livrar de uma pessoa que te torturou, que te maltratou, que te fez de um lixo, de um cachorro, quatro anos... É a chance que você, que ele tava caído pra você fazer isso.”
Martelo e faca
Segundo Marlene, essa chance a levou a cozinha, onde pegou um martelo e passou a golpear a cabeça do motorista, que estava caído. A prostituta estava movida por vingança disposta a por fim ao sofrimento dela. “[Alvaro] tava gemendo... Eu na mesma [SIC] instante, eu fui, peguei um martelo mesmo, entendeu? Naquele momento de reflexão, peguei um martelo e dei mais uma pancada na cabeça dele.”
De acordo com ela, a faca que Alvaro levava na cintura seviu para esquartejá-lo. “Uma faca dele. Eu ia só... Só picando, mas picando mesmo, picando. Quanto ao pênis dele, que perguntaram aonde é que eu botei? No lixo, a mesma coisa. Do mesmo jeito que joguei os dedos, entendeu? Que eu joguei a cabeça. Foi tudo no lixo”, afirmou a acusada.
Segundo o laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), Alvaro morreu em decorrência de traumatismo craniano causado pelas pancadas que recebeu na cabeça. Um martelo com sangue foi apreendido. O documento mostra que o esquartejamento ocorreu após a morte do motorista. Para a perícia foi usada uma serra, mas Marlene contestou. "Foi uma faca mesmo."
Ela disse que levou seis horas para cortar o cadáver. “Aí eu fui cortando os dedos dele, aí eu peguei com tanta raiva do que ele fazia com a boca, que ele falava tudo pra mim, entendeu? Peguei, segurei no peito dele e comecei a cortar pescoço, cortar mesmo”, lembrou Marlene. “Mas eu cortava com tanta raiva, como se eu tivesse matando ele vivo, é como que ele tivesse me torturando como ele me torturava.”
Peritos concluíram que o corpo do motorista foi segmentado da seguinte maneira: cabeça, tronco, pele, pênis, duas coxas, duas pernas, dois braços e dez dedos das mãos. “No primeiro minuto que eu matei, eu já me arrependi”, disse Marlene.
Ajuda das amigas
Se dizendo desesperada pelo que fez, a prostituta falou que decidiu pedir para Marcia Maria de Oliveira, a "Sheila", 33 anos, e Francisca Aurilene Correia da Silva, a "Thais", 35, a ajudarem a se livrar do corpo para que o prédio onde trabalhavam não tivesse problemas com a polícia. As três se conheciam há muitos anos porque trabalhavam no mesmo prédio. "Pedi pras meninas, pra duas amigas, né? Me ajudar só botar dentro do saco", disse Marlene. "Não queria saber onde ia jogar."
Marcia também aceitou falar com o G1 sem mostrar o rosto. Francisca não quis conversar com a reportagem (leia mais abaixo). O trio está detido na mesma prisão. "Não sou garota de programa. A Marlene e a Francisca são. Eu trabalhava vendendo as marmitex e as sobremesa do prédio”, disse Marcia, que também não quis mostrar o rosto na entrevista.
Marlene contou que escondeu a cabeça de Alvaro dentro de um saco que deixou perto de onde trabalhava. Outro saco com os restos mortais ela afirmou ter carregado de táxi para o Cemitério da Consolação, em Higienópolis, área nobre da região central da cidade. Marcia e Francisca foram com a amiga no mesmo veículo, levando os demais sacos em carrinhos de feira. "No caso, eu só ajudei a carregar os carrinhos, né? Nada mais", disse Marcia, que sabia que os restos mortais de Alvaro estavam nos sacos. E ajudei a carregar porque eu não ia deixar ela sozinha.”
Partes espalhadas
O objetivo do trio era espalhar as partes abandonando os sacos no entorno do cemitério. No dia 23 de março, alguns restos mortais foram encontrados no bairro. Na esquina das ruas Sabará com a Sergipe pedestres acharam um saco plástico com pernas e braços sem as dez falanges, que haviam sido extirpadas. Na Rua Coronel José Eusébio foi encontrado tronco sem pele e sem pênis. Na Rua da Consolação estavam as coxas.
O objetivo do trio era espalhar as partes abandonando os sacos no entorno do cemitério. No dia 23 de março, alguns restos mortais foram encontrados no bairro. Na esquina das ruas Sabará com a Sergipe pedestres acharam um saco plástico com pernas e braços sem as dez falanges, que haviam sido extirpadas. Na Rua Coronel José Eusébio foi encontrado tronco sem pele e sem pênis. Na Rua da Consolação estavam as coxas.
Em 27 de março a cabeça foi achada na Praça da Sé. Marlene acha que um catador de lixo encontrou o saco onde ela estava e a levou para lá. Filmagens de câmeras de segurança gravaram um homem levando um carrinho de compras perto do local. "Ninguém mais participou. Eu matei e esquartejei sozinha, e as duas meninas me ajudaram a espalhar o corpo", disse Marlene, que também foi flagrada em imagens com Marcia e Francisca, empurrando os carrinhos com os sacos na Consolação.
A versão acima foi também a que as três deram para a perícia durante a reprodução simulada dos crimes. O G1 teve acesso as fotos da reconstituição e mostra algumas nesta matéria. “Nem um minuto eu pensei em me entregar porque foi assim. Eu pensei: se eles vão ver minha imagem, eu não fugi do local”, disse Marlene sobre a foto que a Polícia Civil divulgou dela e das suas amigas à imprensa como procuradas.
Sangue
“No domingo eu voltei pro apartamento, limpei o apartamento todo, deixei dentro do saco de lixo amarrada as partes que faltou. Bem amarrado pra não feder”, disse Marlene. “Tomei banho porque eu fiquei toda suja de sangue.”
“No domingo eu voltei pro apartamento, limpei o apartamento todo, deixei dentro do saco de lixo amarrada as partes que faltou. Bem amarrado pra não feder”, disse Marlene. “Tomei banho porque eu fiquei toda suja de sangue.”
As três mulheres são rés no processo no qual estão sendo acusadas pelo Ministério Público (MP) de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Elas também respondem por fraude processual enquanto aguardam o julgamento. Serão julgadas por um júri popular, ainda sem data marcada para ocorrer. Se condenadas, cada uma pode receber uma pena de 30 anos de prisão.
“A todo momento eu queria me entregar, mas não me entreguei”, disse Marcia, que avalia que tem de ser punida pelo que fez. “É, tem que ser punida. É um crime, né? Eu ajudei a carregar e esconder o corpo. É um crime.”
esquartejado (à esq.) em comparação com a do
motorista (Foto: Reprodução / TV Globo)
Família do motorista
Alvaro era casado e pai de dois filhos. Procurada pelo G1 para comentar o assunto, a mulher do motorista, Maria Eli do Nascimento Pedroso, afirmou que a vítima não era violenta e que o crime foi premeditado. Disse ainda que sabia e aceitava o fato de o motorista ter a prostituta como amante.
Alvaro era casado e pai de dois filhos. Procurada pelo G1 para comentar o assunto, a mulher do motorista, Maria Eli do Nascimento Pedroso, afirmou que a vítima não era violenta e que o crime foi premeditado. Disse ainda que sabia e aceitava o fato de o motorista ter a prostituta como amante.
“Meu marido tinha momentos de nervoso, mas nada que justificasse o que elas fizeram com ele”, disse a viúva, que sobrevive com o dinheiro da pensão por morte do marido. “Não merecia morrer daquela forma.”
Ministério Público
Segundo a Promotoria, Marlene premeditou o crime. De acordo com a acusação, Alvaro queria terminar o relacionamento com a prostituta e parar de sustentá-la financeiramente. Na denúncia, o promotor Tomás Busnardo Ramadan escreveu que isso incomodou a garota de programa, que não aceitava ficar sem o dinheiro do motorista, chamado por ela de Boticário pelo fato de presenteá-la com perfumes. Então, para se vingar decidiu matá-lo.
Segundo a Promotoria, Marlene premeditou o crime. De acordo com a acusação, Alvaro queria terminar o relacionamento com a prostituta e parar de sustentá-la financeiramente. Na denúncia, o promotor Tomás Busnardo Ramadan escreveu que isso incomodou a garota de programa, que não aceitava ficar sem o dinheiro do motorista, chamado por ela de Boticário pelo fato de presenteá-la com perfumes. Então, para se vingar decidiu matá-lo.
De acordo com o MP, Marlene combinou o crime com Marcia e Francisca. Atraiu Alvaro para o prédio onde trabalhava, o embriagou e depois as três golpearam a cabeça do motorista com um machado. Ouvido posteriormente pela Polícia Civil, o marido de Marcia, que é pedreiro, disse ter sentido a falta de uma machadinha. Ele também se mostrou surpreso ao saber que a mulher trabalhava num prostíbulo.
Para a acusação, as três mulheres participaram do assassinato, esquartejamento e ocultação do corpo da vítima, inclusive arrancando os dedos para dificultar a identificação pelas digitais. A Promotoria informa que elas teriam usado uma serra para cortar o cadáver.
Prisões
Foi a partir da informação dos familiares de Alvaro, de que ele se relacionava com uma prostituta, que o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) chegou a Marlene, depois Marcia e Francisca. Elas foram presas entre os dias 7 e 27 de junho do ano passado.
“Não sou criminosa. Sou simplesmente, como falam: uma garota de programa, que simplesmente foi vítima de mais um homem. Ninguém sabe o que se passava comigo, ninguém sabe que eu era torturada”, declarou Marlene, que disse qual seu desejo quando deixar a prisão. “Sair daqui e nunca mais ser garota de programa.”
“Os próximos passos da defesa será aguardar então a data de julgamento pelo tribunal do júri", disse o advogado das três acusadas, Aryldo de Oliveira de Paula. "Quanto a Marcia e a Francisca, elas não concorreram ou praticaram esse homicídio. Quem praticou foi somente Marlene.”
A defesa pretende pedir a absolvição de Marlene à Justiça por entender que ela cometeu o crime sob violenta emoção. "Não se poderia exigir outra conduta dela se não essa em razão das fortes ameaças que ela vinha sofrendo. Qual é o motivo do crime? Segundo a acusação, seria por ganância. Segundo a defesa, seria em razão das inúmeras e insuportáveis agressões sofridas pela vítima.” G1
Palma: Moto é tomada em assalto
Nenhum comentárioNovo vírus detectado no Brasil causa paralisia nas pernas e pode até matar
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junho 22, 2015
Um novo vírus capaz de causar paralisia e até de matar foi descoberto no Brasil. Pesquisadores da Fiocruz encontraram o gemycircularvirus em fezes de crianças de Manaus, no Amazonas, mas o micro-organismo também pode estar no Rio de Janeiro. A infecção afeta pessoas de todas as idades, principalmente quem mora em locais sem saneamento. Não se sabe como o vírus, presente em países da Ásia, chegou aqui. A descoberta é de pesquisa do Instituto Leônidas e Maria Deane, que faz parte da Fiocruz Amazônia. Uma das responsáveis pelo trabalho, Patrícia Puccinelli Orlandi, bióloga e pesquisadora da instituição, conta que, no início dos estudos, pensou se tratar de uma variação do rotavírus, já que os sintomas são semelhantes — diarreia e vômito. “Mas relatos de médicos da região sobre crianças que ficaram paralisadas aguçaram nossa curiosidade científica para descobrir a causa do problema”, declara. E é justamente o agravamento do quadro clínico o principal diferencial entre o rotavírus e o gemycircularvirus. Em alguns casos, ocorre a paralisia flácida, ou seja, o paciente não consegue mexer as pernas por até uma semana. “É diferente da fraqueza provocada pela diarreia. É uma paralisia total, o paciente não se sustenta”. Segundo ela, o novo vírus pode migrar para o sistema nervoso central, provocar encefalite e levar à morte. A bióloga alerta que o novo micro-organismo pode estar circulando em outros estados do país. “Descobrimos em Manaus, mas não podemos dizer que não está em outros locais. O fato é que ninguém havia procurado esse vírus até então, já que ele é novo”, explica. Amostras analisadas - Entre 2007 e 2009, 1.500 amostras de fezes de crianças com diarreia atendidas em prontos-socorros de Manaus foram recolhidas para a pesquisa. A ideia era analisar que vírus e bactérias mais acometiam os pequenos de até 10 anos. O novo vírus foi achado quando o pesquisador norte-americano Tung Gia Phan entrou no estudo. Ele solicitou 600 amostras e, recorrendo à análise molecular, verificou o gemycircularvirus em seis. As crianças foram infectadas em Manaus (não há registro de viagem delas para outros locais). Ainda não é possível saber como o vírus — presente em países como Sri Lanka e Camboja — chegou. “A infecção ocorre pelo consumo de água contaminada. Por isso locais sem saneamento são vulneráveis”. (iG)
Autodiagnóstico e automedicação são comuns entre pessoas com suspeita de zika virus
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O zika vírus, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti (o mesmo da dengue e chikungunya) e que teve inicialmente seu primeiro foco de incidência na Bahia na região metropolitana de Salvador, alastrou-se pelo estado e já chegou a 168 municípios baianos. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na última terça-feira (16), são 24.834 casos suspeitos na Bahia, tratados pelas autoridades como "Doença Exantemática Indeterminada" (DEI). O Bahia Notícias ouviu pessoas que acusam terem sido acometidas pelo vírus sobre como procederam diante dos costumeiros sintomas relatados da doença como febre baixa, coceira e dores no corpo. A maioria dos entrevistados disse não ter ido ao médico para diagnosticar a doença, mas atesta ter tido a enfermidade com base em relatos de pessoas próximas que foram diagnosticadas por profissionais. Este foi o caso da estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades Millena Siqueira, moradora de Salvador, cidade que registrou 10.779 suspeitas de ocorrências da doença, o maior número no estado. “Não fui ao médico. Meu cunhado foi diagnosticado e os sintomas bateram certinho, vi que estava com a doença”, contou. A advogada Adélia Andrade, de Valença, no Recôncavo Baiano, afirmou o mesmo. “Em Valença, muitas pessoas tiveram. Com base dos depoimentos de pessoas que foram ao médico, tive a certeza que tive a doença”, afirmou. O representante comercial Geilton Bahia, de Feira de Santana, município que possui o maior número de casos da febre chikungunya, considerada prima do zika vírus e da dengue, conta que seu filho Hiram, de 10 anos, foi tratado em casa. “A gente não fez exames, pois minha esposa é enfermeira”, disse. Já a publicitária Carol Miranda, moradora da capital baiana, fez diferente. Foi ao médico e recebeu dele o diagnóstico do zika vírus. “Eu já tinha mais ou menos noção dos sintomas. Fui ao médico, ele fez alguns procedimentos e disse que, pelos meus sintomas, eu estaria com o zika vírus”, contou. Além de não ter recebido o diagnóstico de um profissional, a maioria das pessoas afirmou ter se automedicado para tratar a doença. “Tomei medicamentos para dor e alergia, mas eles não foram prescritos por um médico”, afirmou a estudante Millena Siqueira. Adélia Andrade relatou também ter utilizado medicamentos sem prescrição médica. “Tomei apenas um antialérgico, conforme o que a maioria das pessoas que tiveram a doença me recomendou”, contou. Já Carol Miranda, apesar de utilizar os remédios indicados pelo médico, decidiu não fazer um teste pedido por ele para realmente atestar a doença. “Ele me pediu um exame de sangue, mas eu não vou fazer. Não vou fazer, pois já sei que estou com a doença”, decretou. A automedicação e o autodiagnóstico, comportamentos demonstrados por muitos dos que desenvolvem sintomas do zika vírus, são repudiados pelo coordenador de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, Ênio Soares. De acordo com ele, o diagnóstico por um profissional é importante, já que os sintomas do zika são semelhantes ao da dengue e da febre chikungunya, o que pode levar as pessoas a se medicarem da maneira incorreta. “O diagnóstico não é nem o mais importante, é secundário, mas o mais importante é a forma como as pessoas se tratam. Se elas usam os medicamentos errados para doenças incorretas, isso pode fazer com o que quadro de saúde delas seja agravado”, alerta.
Simone e Simaria são assaltadas a caminho de show em Cruz das Almas
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As cantoras Simone e Simaria foram assaltadas a caminho de um show no Forroça, na cidade de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano. Contatada pelo Bahia Notícias, a produção da banda confirmou a informação e afirmou que o roubo aconteceu no último sábado (20), antes da apresentação das cantoras. De acordo com a produtora, a banda seguia por uma estrada de terra a caminho do local do show quando foi abordada pelos assaltantes, que levaram documentos, celulares e dinheiro da dupla, que fez o show normalmente e está bem. Segundo a delegacia de polícia da cidade, não houve registro do roubo.
Lésbicas têm mais orgasmos do que mulheres hetero e bissexuais
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Um estudo realizado nas universidades de Indiana, Emory e Rutgers revelou que lésbicas têm mais orgasmos do que mulheres heterossexuais e bissexuais. Publicada no Jornal da Medicina Sexual, a pesquisa foi feita por meio de questionários nos quais os participantes relataram a "porcentagem de tempo que experimentam o orgasmo durante relações sexuais" com seus parceiros habituais. Entre as categorias de gênero, o participante poderia marcar "masculino" ou "feminino", enquanto as categorias de orientações sexuais eram "heterossexual", "homossexual" e "bissexual". No total, participaram 1.350 mulheres e 1.497 homens que tiveram experiências sexuais nos 12 meses anteriores ao estudo. Com relação a gênero, o resultado foi que homens têm mais orgasmos que mulheres: 85,1% dos homens, contra 62,9% das mulheres. Entre eles, o número de indivíduos que afirmou chegar lá durante as relações não variou muito entre as orientações sexuais. No caso das mulheres, foi apontada uma diferença significativa: 61,1% das mulheres heterossexuais relataram uma média de orgasmos, 58% das bissexuais e 74,7% das homossexuais. Para os pesquisadores, a vantagem das lésbicas está relacionada ao conhecimento do corpo feminino. "Uma possível explicação é que [...] as mulheres lésbicas estão mais familiarizadas com o corpo feminino e, portando, são mais capazes de induzir orgasmos em suas parceiras".BAHIA NOTICIAS
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