O interior baiano e seus habitantes vão ganhar as telas de cinema, protagonizados no Festival Cinema no Interior. O projeto, que chega pela primeira vez à Bahia, já rodou sete estados do Nordeste, além de atuar em alguns paÃses do continente americano e contar com a parceria do Festival de Cinema de Contis, na França. Os municÃpios escolhidos para viver essa experiência audiovisual foram Nazaré, Ruy Barbosa, Lençóis, Andaraà e Mucugê. Moradores dessas cidades, entre estudantes, artistas e demais atores sociais, deram vida a cinco curtas-metragens, atuando, durante semanas, como pesquisadores, roteiristas, produtores e protagonistas de suas próprias histórias. O resultado será lançado no dia 31 de janeiro, à s 19 horas, no Cinema Rio Branco, na cidade de Nazaré, Recôncavo Baiano. A entrada é gratuita. Idealizado pelo cineasta Marcos Carvalho – que dirigiu junto com Wagner Miranda o longa-metragem “Na quadrada das águas perdidas” – e realizado pela Mont Serrat Filmes, o projeto tem por objetivo pesquisar, registrar e difundir as riquezas culturais e históricas interioranas, tendo a própria população local como executora de todo o processo. Oficinas de audiovisual são oferecidas durante a produção dos filmes. Os homenageados desta edição são o crÃtico de cinema baiano João Carlos Sampaio (in memoriam) e Jô Mazzarolo, diretora de jornalismo da Globo Nordeste.
O Cinema no Interior na sua etapa Bahia conta com apoio financeiro através doEdital Setorial de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA), financiado pelo Fundo de Cultura (FCBA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Tem também apoio do Grão de Luz e Griô, Fundação Marcos Vampeta, iits Telecom, DIMAS, TOCA Comunicação, Fábula Audiovisual e das Prefeituras Municipais de Nazaré, Ruy Barbosa, Lençóis, AndaraÃ, Ibicoara e Mucugê.
Relação de filmes produzidos e que serão exibidos no Cinema Rio Branco:
de NAZARÉ – BA
ESMERALDA, ficção, 20 min, cor
A ameaça de extinção da Feira dos Caxixis faz com que os feirantes, representados pelo jovem Jeremias, busquem ajuda de Esmeralda. Ela arma uma teia de sedução, desmascara o hipócrita e moralista Doutor Holando e, ao mesmo tempo, estabelece uma estranha ligação atemporal com o Recôncavo dos tempos da Inquisição.