A professora de enfermagem da Universidade Federal de São Carlos
(Ufscar), Mariana de Oliveira Fonseca Machado, morreu na última
terça-feira (21), depois de tentar por 48 fazer um parto humanizado e
ser submetida, em seguida, a uma cesariana. De acordo com o UOL, a
especialista em Saúde da Mulher de 30 anos havia contratado uma doula,
mas apresentou dificuldades e precisou ser levada para a Casa de Saúde e
Maternidade de São Carlos, no interior de São Paulo. O departamento de
Enfermagem da universidade divulgou uma nota em que afirmava que não
houve relação entre o parto humanizado e a morte da professora.
"Infelizmente, preconceitos em relação ao parto natural e a cultura de
cesariana brasileira levaram a divulgações equivocadas sobre o caso.
Dados cientÃficos indicam que a cesariana aumenta o risco de morte
materna em 3-5 vezes, comparada ao parto normal. Dentre todas as causas
de morte materna a hemorragia é a mais frequente delas", dizia a nota.
Apesar de ter tido condições de amamentar após o parto, Mariana teve de
ser internada na UTI por causa da gravidade de seu estado após a
cirurgia. A causa da morte será confirmada em 60 dias, após a conclusão
dos exames de necropsia pelo Instituto Médico Legal (IML) de São José
do Rio Preto, para onde o corpo foi levado. BAHIA NOTICIAS