A culinĂ¡ria de Jaguaripe Ă© aquela produzida no RecĂ´ncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte Ă base de azeite de dendĂª, leite de coco, gengibre,pimenta de vĂ¡rias qualidades e muitos outros que nĂ£o sĂ£o utilizados nos demais estados do Brasil. Essa culinĂ¡ria, porĂ©m, nĂ£o chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa
vertente africana da culinĂ¡ria estĂ£o reservadas, pela tradiĂ§Ă£o e hĂ¡bitos locais, Ă s sextas-feiras e Ă s comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de “culinĂ¡ria sertaneja”. SĂ£o receitas que nĂ£o levam o dendĂª e demais ingredientes tĂpicos de origem africana, como ensopados, guisados e vĂ¡rias iguarias encontradas tambĂ©m nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais (a utilizaĂ§Ă£o mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, por exemplo). A predominĂ¢ncia, no imaginĂ¡rio do brasileiro e nos meios de comunicaĂ§Ă£o, da culinĂ¡ria “afro-baiana”, deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do RecĂ´ncavo, o que confere maior poder de divulgaĂ§Ă£o para o saboroso legado africano da culinĂ¡ria regional.
vertente africana da culinĂ¡ria estĂ£o reservadas, pela tradiĂ§Ă£o e hĂ¡bitos locais, Ă s sextas-feiras e Ă s comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de “culinĂ¡ria sertaneja”. SĂ£o receitas que nĂ£o levam o dendĂª e demais ingredientes tĂpicos de origem africana, como ensopados, guisados e vĂ¡rias iguarias encontradas tambĂ©m nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais (a utilizaĂ§Ă£o mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, por exemplo). A predominĂ¢ncia, no imaginĂ¡rio do brasileiro e nos meios de comunicaĂ§Ă£o, da culinĂ¡ria “afro-baiana”, deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do RecĂ´ncavo, o que confere maior poder de divulgaĂ§Ă£o para o saboroso legado africano da culinĂ¡ria regional.
Na Bahia existem duas maneiras de se preparar os pratos “afros”. Uma mais simples, sem muito tempero, que Ă© feita nos terreiros de candomblĂ© para serem oferecidos aosOrixĂ¡s, e a outra, fora dos terreiros, onde as comidas sĂ£o preparadas e vendidas pela baiana do acarajĂ© e nos restaurantes, e nas residĂªncias, que sĂ£o mais carregadas no tempero e mais saborosas.
A regiĂ£o de Jaguaripe tambĂ©m Ă© rica na produĂ§Ă£o de farinha, desta forma, uma das iguarias apreciadas e bem tradicional Ă© o Beiju de Tapioca. Com vĂ¡rios recheios e fĂ¡cil de preparar, estĂ¡ em todos os cantos do municĂpio e Ă© uma delĂcia!
Se adentrarmos a zona rural de Jaguaripe Ă© comum os Jaguaripenses comerem carne de caça, desta forma, entram animais da regiĂ£o que sĂ£o utilizados no cardĂ¡pio destas pessoas, como o tatu e a paca.