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Edilson propõe pagar R$ 30 mil para deixar prisão no DF, diz advogado

segunda-feira, 18 de julho de 2016

/ Por: PORTAL JAGUARIPE

Ex-jogador de Corinthians e Flamengo deve R$ 430 mil de pensão a filho.
Defesa pedirá liberdade dele e redução do valor da pensão alimentícia.

A defesa do ex-jogador de futebol Edilson "Capetinha", preso neste sábado (16) em Brasília por não pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia, disse que ele pretende quitar três parcelas atrasadas. Com correção monetária, o valor é estimado em cerca de R$ 30 mil. Ao G1, o advogado Thiago Phileto informou que vai pedir a liberdade do ex-atleta.
Phileto também declarou que "a atual situação financeira" de Edilson não permite a ele pagar a pensão de dez salários mínimos (R$ 8,8 mil por mês) e que por isso vai entrar com pedido de redução do valor. "Entendemos que o valor está fora do que deve ser previsto", disse o advogado. Ele não detalhou quais são as difficuldades financeiras do ex-jogador.De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, por se tratar de uma prisão civil, Edilson pode ficar detido por 60 dias, prorrogáveis por mais 30. A única forma de o ex-jogador ser solto é mediante o pagamento total da dívida ou por meio de um acordo, com parcelamento na Justiça. Até a tarde deste segunda (18), o débito não havia sido pago.

Ainda segundo o advogado, o ex-jogador está "tranquilo" e acredita na liberdade. Edilson está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal. O valor é a soma de três anos, corrigidos, do benefício atrasado.
Ao G1, o advogado da mãe do filho de Edilson, Eduardo Gasparini, disse que a prisão é uma medida de "extrema exceção", mas, "às vezes, é a única forma de cobrar o pagamento".Segundo o advogado, a pensão alimentícia está estabelecida desde 2010. Nos dois anos seguintes, a mulher e Edilson entraram em acordo com relação aos pagamentos. No entanto, em 2013, o ex-jogador da seleção brasileira parou de depositar o benefício. Foi quando nova ação foi estabelecida e, desde então, não houve mais pagamentos.

"As pessoas ficam espantadas pelo valor alto de R$ 430 mil, mas aí estão incluídos juros e correções referentes a três anos de débitos. Mesmo que seja alto, esse valor vai de acordo com as condições do pai. Quando se estabelece o valor de uma pensão, leva-se em consideração a necessidade da criança e possibilidade do pai."

De acordo com Gasparini, o valor inicial da ação era de R$ 20 mil e foi estabelecida em junho de 2013, quando Edilson já estava devendo três meses de pensão. Desde então, o ex-jogador tem sido procurado para efetuar os pagamentos.
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