O brasileiro Anderson Silva, um dos maiores campeões da história do UFC, vai voltar ao octógono neste sábado (11), em Nova York.Para quem já foi o maior de todos, é uma ambição até modesta: Anderson Silva precisa ganhar uma luta. Do jeito que for.O dono absoluto do cinturão dos médios caiu em 2013 enquanto debochava do adversário.Tentou a revanche e quebrou a perna. Voltou, ganhou, mas ele e o adversário foram pegos no exame antidoping: um ano de suspensão. Voltou de novo. Perdeu. Lutou outra vez. Perdeu.Ainda assim, o ídolo Anderson Silva sobrevive.“A gente tá sempre com ele. Ele tem muito pra dar ainda!”, diz o fã Alexandre Correia.O americano Marco fala que Anderson é o melhor de todos, número um para o resto da vida.O carisma do lutador já rendeu a ele convites para gravar comerciais e filmes. Nas redes sociais, Anderson tem mais seguidores do que o lutador mais badalado do UFC hoje, o irlandês Conor McGregor, campeão em duas categorias.Esses últimos anos não apagaram o que Anderson Silva já fez. Nenhum lutador de UFC conseguiu ser o número um por tanto tempo quanto ele, quase sete anos. Mas e o próprio Anderson? Será que ele tá preocupado em provar, mais uma vez, do que é capaz?“Não tenho absolutamente mais nada pra provar pra ninguém. Aliás eu nunca fiz isso pra provar alguma coisa pra alguém, né? E as derrotas... Todo mundo tem derrota, né?”, diz Anderson Silva, ex-campeão do UFC.Anderson é o número sete da categoria. Vai lutar com o número oito, o americano Derek Brunson.O adversário diz: "Mesmo que o Anderson venha de vários anos sem ganhar, não ficou mais fácil derrotá-lo, eu respeito tudo o que ele faz".Por falta de confiança é que não vai ser. Anderson, aos 41 anos, acredita que vai ganhar – e por nocaute.“Enquanto eu tiver esse desejo, essa vontade, eu vou fazer. Enquanto o corpo permitir também, né? Porque a idade vai chegando, você acaba tendo algumas restrições em relação a treino e etc. Mas eu tô bem. Espero que eu consiga fazer, quebrar mais um recorde na minha carreira”, afirma Anderson Silva.
