A derrubada dos dois destaques que incluiriam na reforma da Previdência regras mais suaves de aposentadoria para policiais e outros profissionais da segurança pública é uma derrota para Bolsonaro. Nos últimos dias, diante de apelos e protestos dessas categorias, o presidente se envolveu pessoalmente nas negociações e tentou convencer deputados a atenuar as regras que o próprio governo havia proposto para policiais. No entanto, o esforço foi em vão. Não houve acordo.
Representantes de entidades e de sindicatos de policiais acompanharam in loco a votação e vaiaram os deputados contrários aos destaques. Quando saiu o placar e as propostas foram rejeitadas, eles deixaram a comissão aos gritos de "PSL traidor", em referência ao partido de Bolsonaro.
Um destaque aprovado por unanimidade deixa as regras para aposentadoria e pagamento de pensão por morte de PMs e bombeiros militares sob responsabilidade dos estados, e não mais vinculadas às regras das Forças Armadas, como estava no parecer do relator. G1