Após a polêmica do fim de semana, quando comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao tema. Critico da postura de Israel em meio à guerra, o presidente brasileiro disse que o país comete um genocídio com os palestinos.
A declaração foi dada no domingo (18) e, nos dias seguintes, causou repercussão de autoridades israelenses. Tanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando o chanceler israelense, Israel Katz, criticaram a fala de Lula e pediram uma retratação.
O presidente voltou a criticar a atuação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidos (ONU), afirmando que o atual formato do colegiado não permite que ações efetivas para o encerramento de conflitos sejam tomadas pela ONU.
"Vocês sabem que nós aqui no Brasil andamos brigando muito para que a gente tenha uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para que ele possa representar o mundo no século XXI e não representar o mundo de 1945, 46, 47, 48. O Conselho de Segurança da ONU hoje não representa nada, não toma decisão para nada e não faz paz em nada", afirmou Lula.