
De acordo com a administração estadual, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) já estão disponíveis para os interessados. O documento foi protocolado pela Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), em fevereiro deste ano. Após análise e parecer técnico, o órgão ambiental publicou no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (4) um comunicado informando sobre a disponibilização do estudo para implantação do sistema de travessia.
“O Estudo de Impacto Ambiental foi realizado pelo consórcio formado pelas empresas baiana V&S e portuguesa Nemus, vencedoras do processo licitatório, cujos trabalhos começaram em outubro de 2013. O trabalho incluiu a avaliação dos impactos ambientais e sociais do projeto e identificação de ações mitigadoras”, informou a assessoria de comunicação.
Até o momento, o governo do Estado já gastou dos cofres públicos cerca de R$ 90 milhões com projetos de viabilidade. O governo Rui Costa (PT), sozinho, não tem como tocar uma obra dessa magnitude, que demanda altas quantias de dinheiro. Até porque, outras obras estruturantes e de maior importância como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, obras com demandas menores de dinheiro, estão paralisadas no estado, apesar de ser de responsabilidade do governo federal. Daí a necessidade da administração petista buscar Parcerias Públicas-Privadas (PPP). Mas, até o momento, o Estado não encontrou nenhuma empresa interessada.
Em março, a oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) chegou a defender que o projeto da ponte teria morrido, mas o governo mantém o “sonho”, considerado por alguns, megalomaníaco dos petistas baianos.(Bocao News)